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Alunos do Campus Açailândia recebem Prêmio CRQ

Os jovens pesquisadores ficaram em 1° lugar, na categoria Pesquisador Aspirante, no Prêmio do Conselho Regional de Química da 11ª Região
  • Assessoria de Comunicação. com informações do Campus Açailândia
  • publicado 29/11/2022 13h40
  • última modificação 10/01/2023 15h11

Pesquisadores e professores juntos na Reserva extrativista do Ciriaco (MA) – ICMBIO

Pesquisa de alunos e orientadores do Instituto Federal do Maranhão (IFMA) Campus Açailândia ganha o 1º lugar na categoria – Pesquisador Aspirante (Estudante e Orientador) com o prêmio de troféu, certificado e o valor de  R$ 1.000,00 (mil reais), no Prêmio do Conselho Regional de Química (11ª Região).

O Prêmio CRQ-XI – Ivo Anselmo Höhn – tem o objetivo de incentivar a produção científica e tecnológica de Química no Maranhão, por meio do reconhecimento de ações de estudantes e profissionais da área, através de trabalhos técnicos, científicos, tecnológicos ou pedagógicos que tiveram atuação de destaque no estado.

A pesquisa dos estudantes do IFMA Campus Açailândia, intitulada “Carvão – Açu: Bioenergia a partir da moinha do endocarpo do coco babaçu junto a reserva extrativista do Ciriaco / MA – ICMBIO, teve como orientador o professor Roberto Peres da Silva e coorientador, o professor Ricardo dos Reis Bandeira; e os alunos Enaile Sininger Fulgencio Vidal, Eduarda Cristina Mangueira e David Ângelo S. Negreiros.

Equipe da pesquisa com o coco babaçu em laboratório no Campus Açailândia

O trabalho desenvolveu uma análise prática da utilização integral do babaçu como fonte energética, dando ênfase às potencialidades agregadas ao carvão (Attalea speciosa), junto à comunidade da reserva extrativista do Ciriaco. O carvão de babaçu é um dos produtos da biodiversidade da região tocantina maranhense. Produzido a partir do aproveitamento de resíduos e do coco velho de babaçu, o carvão ecológico é o único produzido sem a necessidade do corte de árvores.

Produção do carvão ecológico de babaçu – Lab. de Química – IFMA Campus Açailândia

O babaçu é uma das maiores riquezas extrativistas do Brasil e uma importante fonte de renda nas regiões Norte e Nordeste. Na reserva extrativista Ciriaco – ICMBIO, localizado no município de Cidelândia (MA), é subutilizado, assim como na totalidade das comunidades que tem muitas áreas cobertas por babaçuais.

Além de garantir a preservação da natureza, este tipo de carvão pode ser uma opção economicamente mais viável aos consumidores. A planta tem frutos drupáceos com sementes oleaginosas e comestíveis das quais se extrai um óleo empregado na alimentação, em remédios e biocombustíveis. O fruto de babaçu é constituído pelo epicarpo, endocarpo, mesocarpo e amêndoa. O epicarpo é formado de fibras, representa em média 15% do fruto, tem forte poder calorífero. O mesocarpo representa em torno de 20% do fruto e é composto por 60% de amido. As amêndoas representam de 6 a 7% do peso do fruto e possui teor de óleo acima de 60%. O endocarpo responde por 60% do peso do fruto e tem elevado poder calorífero, sendo usado na fabricação de carvão que possui densidade e poder calorífico superior aos carvões de madeira e pode queimar por mais de três horas, o que significa uma utilização até cinco vezes menor do combustível.

O projeto tem como objetivo desenvolver ações de inovação que possam agregar valor econômico aos derivados do coco babaçu e desenvolver tecnologias mais eficientes na produção do carvão, além de um ganho mais satisfatório em termos poder calorifico e parâmetros físico-químicos tais como teor de cinzas, carbono fixo e maior tempo de queima e eficiência energética.

 

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